Tudo tem o seu tempo. Nada permanece. A (triste) vida de trabalho que aqui se desenvolveu... escoou-se. Quantos dramas sugere o estado de abandono destas paredes?! Para quem apenas aspira à subsistência, estas paredes eram as cordas de sustentação.
Post muito pertinente, considerando os dias que correm. Recorrendo às suas palavras, há perguntas que são automáticas: quantas mais paredes serão abandonadas? Quantos mais perderão as suas cordas de sustentação? Um bom Domingo.
cordas bambas pelo que se supõe e de difícil equilíbrio. um a um, quem sabe às mãos cheias, foram caindo para labirintos nos quais sabe-se lá se subsistiram.
a sensação de abandono, aplicada seja ao que for, me rói a alma.
O retrato da configuração mercadológica, dilatação de fronteiras, a precariedade do mundo do trabalho, traçado pelo capitalismo que não respeita a história, as relações humanas, e só vê o lucro à sua frente. Resultado das nossas escolhas, das nossas ações, desde sempre, uma pena!
Uma imagem reflexiva em todas as suas dimensões, Manel!
Como uma floresta que seca e se transforma num deserto, estas fábricas, outrora fervilhantes de vida, agora não sai mais do esqueletos, uma mera sombra do passado. Só a nós compete devolver-lhes a vida... como? Não sei...
... é bem verdade que tudo tem o seu tempo! Incomoda-me a incapacidade que temos para "reciclar" as "paredes como cordas de sustentação" - gosto desta lindíssima imagem!
É exactamente o que sinto quando olho para as fábricas conserveiras algarvias e depois ouço os relatos da minha sogra que trabalhou lá uma série de anos, mais de 16h por dia! A vida era diferente... e restam apenas estas paredes fantasmas para lembrarem alguns dos tempos de outrora!
Nada é eterno e o mundo é composto por mudança. O tempos já foram melhores, mas também já foram bem piores. Acho que ao povo português, principalmente à geração da década de 60 para a frente, esta crise está a fazer-lhes bem, porque para eles a vida foi sempre muito facilitada e de mãos sempre abertas.
24 comentários:
Nada permanece, devido aos jogos do PODER e INTERESSES.
Uma foto soberba e triste.
Bjs.
Isto é perto do sanatorio?
Olha que lá tiravas umas fotografias brutais (:
Tudo tem o tempo certo.Desejo um ótimo fim de semana cheio de coisas especiais. Beijo grande!
Smareis
Post muito pertinente, considerando os dias que correm. Recorrendo às suas palavras, há perguntas que são automáticas: quantas mais paredes serão abandonadas? Quantos mais perderão as suas cordas de sustentação?
Um bom Domingo.
Amigo Mfc, e reciclar, não?! Assustam-me por diversos motivos estes abandonos...
Gostei.
Cada coisa a seu tempo, cada tempo a seu modo'
Lindo e triste!Bjs
Exciting picture:)
Have a nice week:)
cordas bambas pelo que se supõe e
de difícil equilíbrio.
um a um, quem sabe às mãos cheias, foram caindo para labirintos nos quais sabe-se lá se subsistiram.
a sensação de abandono, aplicada seja ao que for, me rói a alma.
kandandos... inté!
O retrato da configuração mercadológica, dilatação de fronteiras, a precariedade do mundo do trabalho, traçado pelo capitalismo que não respeita a história, as relações humanas, e só vê o lucro à sua frente. Resultado das nossas escolhas, das nossas ações, desde sempre, uma pena!
Uma imagem reflexiva em todas as suas dimensões, Manel!
Um beijo!
Como uma floresta que seca e se transforma num deserto, estas fábricas, outrora fervilhantes de vida, agora não sai mais do esqueletos, uma mera sombra do passado. Só a nós compete devolver-lhes a vida... como? Não sei...
... é bem verdade que tudo tem o seu tempo! Incomoda-me a incapacidade que temos para "reciclar" as "paredes como cordas de sustentação" - gosto desta lindíssima imagem!
Bjs
É o nosso Portugal, rapaz!
sanatorio? :b
Muito triste,meu querido...me confrange o coração ver tamanho abandono.
Bjssssss,
Leninha
É exactamente o que sinto quando olho para as fábricas conserveiras algarvias e depois ouço os relatos da minha sogra que trabalhou lá uma série de anos, mais de 16h por dia!
A vida era diferente... e restam apenas estas paredes fantasmas para lembrarem alguns dos tempos de outrora!
Desertos de trabalho
em deserto de gente
Abandono...deprimente!
bji
Realmente tudo tem o seu tempo, e nem valorizamos.
Infelizmente, um cenário muito comum hoje em dia.
Tal e qual...e não me venhas numa de tristeza páaaaaaaaa
Nada é eterno e o mundo é composto por mudança. O tempos já foram melhores, mas também já foram bem piores.
Acho que ao povo português, principalmente à geração da década de 60 para a frente, esta crise está a fazer-lhes bem, porque para eles a vida foi sempre muito facilitada e de mãos sempre abertas.
Falência é constante em portugal, aliás diária.
Retrato de uma nova época
a anterior deixa saudades
Esta imagem é muito forte...
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