4.9.11

Uma fotografia por dia... nº 2355


MFC - Pé de Meia
Valongo, Campo, 2011

Tudo tem o seu tempo. Nada permanece. A (triste) vida de trabalho que aqui se desenvolveu... escoou-se. Quantos dramas sugere o estado de abandono destas paredes?! Para quem apenas aspira à subsistência, estas paredes eram as cordas de sustentação.

24 comentários:

Mona Lisa disse...

Nada permanece, devido aos jogos do PODER e INTERESSES.


Uma foto soberba e triste.


Bjs.

Sunshine disse...

Isto é perto do sanatorio?

Olha que lá tiravas umas fotografias brutais (:

Smareis disse...

Tudo tem o tempo certo.Desejo um ótimo fim de semana cheio de coisas especiais. Beijo grande!

Smareis

Sara disse...

Post muito pertinente, considerando os dias que correm. Recorrendo às suas palavras, há perguntas que são automáticas: quantas mais paredes serão abandonadas? Quantos mais perderão as suas cordas de sustentação?
Um bom Domingo.

Turista disse...

Amigo Mfc, e reciclar, não?! Assustam-me por diversos motivos estes abandonos...

Jujuba, 32 anos disse...

Gostei.
Cada coisa a seu tempo, cada tempo a seu modo'

Lena disse...

Lindo e triste!Bjs

Berit disse...

Exciting picture:)
Have a nice week:)

Guma disse...

cordas bambas pelo que se supõe e
de difícil equilíbrio.
um a um, quem sabe às mãos cheias, foram caindo para labirintos nos quais sabe-se lá se subsistiram.

a sensação de abandono, aplicada seja ao que for, me rói a alma.

kandandos... inté!

Canto da Boca disse...

O retrato da configuração mercadológica, dilatação de fronteiras, a precariedade do mundo do trabalho, traçado pelo capitalismo que não respeita a história, as relações humanas, e só vê o lucro à sua frente. Resultado das nossas escolhas, das nossas ações, desde sempre, uma pena!

Uma imagem reflexiva em todas as suas dimensões, Manel!

Um beijo!

JP Felix da Costa disse...

Como uma floresta que seca e se transforma num deserto, estas fábricas, outrora fervilhantes de vida, agora não sai mais do esqueletos, uma mera sombra do passado. Só a nós compete devolver-lhes a vida... como? Não sei...

Margarida Belchior disse...

... é bem verdade que tudo tem o seu tempo! Incomoda-me a incapacidade que temos para "reciclar" as "paredes como cordas de sustentação" - gosto desta lindíssima imagem!

Bjs

Fábio Martins disse...

É o nosso Portugal, rapaz!

Sunshine disse...

sanatorio? :b

Leninha Brandão disse...

Muito triste,meu querido...me confrange o coração ver tamanho abandono.
Bjssssss,
Leninha

Naná disse...

É exactamente o que sinto quando olho para as fábricas conserveiras algarvias e depois ouço os relatos da minha sogra que trabalhou lá uma série de anos, mais de 16h por dia!
A vida era diferente... e restam apenas estas paredes fantasmas para lembrarem alguns dos tempos de outrora!

manuela barroso disse...

Desertos de trabalho
em deserto de gente
Abandono...deprimente!
bji

Paula Barros disse...

Realmente tudo tem o seu tempo, e nem valorizamos.

Anna^ disse...

Infelizmente, um cenário muito comum hoje em dia.

Fatyly disse...

Tal e qual...e não me venhas numa de tristeza páaaaaaaaa

Remus disse...

Nada é eterno e o mundo é composto por mudança. O tempos já foram melhores, mas também já foram bem piores.
Acho que ao povo português, principalmente à geração da década de 60 para a frente, esta crise está a fazer-lhes bem, porque para eles a vida foi sempre muito facilitada e de mãos sempre abertas.

Vanessa Gonçalves disse...

Falência é constante em portugal, aliás diária.

BrandNewStudio disse...

Retrato de uma nova época
a anterior deixa saudades

Ísis disse...

Esta imagem é muito forte...