23.7.14

Uma fotografia por dia... nº 3408

Póvoa de Varzim, 2014
Olhamos para estas tumbas medievais sem emoção, todavia olhamos para os caixões, idênticos, de quem nos é próximo de uma forma diferente. A explicação é simples: a pena que sentimos não é de quem morre, mas da falta que essa pessoa, agora ausente, nos fará! Todo o sentimento (de perda) é, felizmente, egoísta.

7 comentários:

Boop disse...

É!
É mesmo assim!
Sinal que amamos, que admiramos, que construímos, que fará falta!
Já outras coisas nos impressionam sempre! - uma historia macabra, um instrumento de toetura, uma história de amor - porque tocam a nossa humanidade.
:)

Mona Lisa disse...

Bela foto que me perturbou.

Beijinhos.

Anónimo disse...

Saudades de momentos que passamos com as pessoas que partiram.

addiragram disse...

Nem todo o sofrimento associado à perda é egoísta. Também se sofre com a dor do outro. É o sofrimento por empatia.

Luz Santos disse...


Só posso falar por mim e não pelos "outros"...!
É tão complexo esse tema, que aqui não poderia falar sobre ele.
Uma coisa te digo, por vezes somos demasiado egoístas em querer
conservar aqueles que nos pedem para os deixarmos partir. Não quero falar mais neste assunto.
Desculpa.

Luz Santos disse...


Só posso falar por mim e não pelos "outros"...!
É tão complexo esse tema, que aqui não poderia falar sobre ele.
Uma coisa te digo, por vezes somos demasiado egoístas em querer
conservar aqueles que nos pedem para os deixarmos partir. Não quero falar mais neste assunto.
Desculpa.

Margarida Belchior disse...

Pois é!
O sentimento de perda, o luto, torna-nos mais humanos, mostra-nos os nossos limites, que não controlamos tudo, que não somos "deuses/as", ..., e como estamos longe dos ciclos da natureza ...

Bjsss