11.10.13

Ao correr da pena... XXII

Somos governados por um láparo sádico, oportunista, mentiroso e sem vergonha.

Coelhinho, se eu fosse como tu...

Um láparo que, para ascender a chefe da coelheira, tudo prometeu com a maior desfaçatez.

Coelhinho, se eu fosse como tu...

Um láparo que não se cansa de aprofundar as diferenças entre ricos e pobres, tirando (literalmente) o pão da boca a quem dele precisa.

Coelhinho, se eu fosse como tu...

Um láparo que é um pau mandado do capital mais insensível.

Coelhinho, se eu fosse como tu...

Um láparo que quer eugenizar o país, mutatis mutandis, tal como um Josef Mengele, não se importando com suicídios, emigração em massa, declínio da qualidade de ensino para quem tem menos posses, aumento da mortalidade neo-natal, a banalização dos despejos devido a uma iníqua lei das rendas (qual é o problema de se ter uma família inteira a viver no mesmo quarto?!), supressão de medicamentos imprescindíveis à vida,o progressivo esvaziamento do Rendimento Social de Inserção (pois os pobres têm culpa por serem pobres...), o branqueamento dos sucessivos (3) lapsos fiscais de 8 milhões dos Ricardos deste país (tão mauzinhos a aritmética!), a impunidade dos loureiros (adoro botânica!), o descaramento do fartar vilanagem da contratação de assessores de 20 e poucos anos (adoro meninos prodígio... vulgarmente apelidados de boys) e mais os submarinos, e mais os sobreiros, e mais a formação profissional de "vigilantes" de aeroportos na região centro, e mais os cursos tirados à socapa dos amigalhaços (é certo que isso já vem de trás)... e já vai longo o chorrilho de indignidades!

Coelhinho, se eu fosse como tu...

Um láparo que, com um riso alarve, promete enxadas a quem o critica e prossegue indiferente ao cortejo de infelicidade que deixa como seu rasto.

Coelhinho, se eu fosse como tu...

Um láparo que sabe que vai ser corrido do mapa, mas que até lá não se cansará de derramar a sua sanha persecutória sobre quem não tem voz.

Coelhinho, se eu fosse como tu...

Um láparo que nem à caçador eu comeria!

Há dois sentimentos que nos fazem sentir vivos, como João Villaret tão bem dizia ao declamar o "Amar ou odiar" de Fausto Guedes Teixeira.
Amemos muito, como odiamos já:
A verdade está sempre nos extremos,
Porque é no sentimento que ela está.


Coelhinho, se eu fosse como tu...(mas felizmente não sou!)

3 comentários:

Mona Lisa disse...

Somos governados por um perverso extermísta cuja toca transborda de igual coelhada .Só parará, quando "purificar a raça", abatendo as classes sem voz/indefesas...idosos, doentes crianças diferentes...etc...etc...

Infelizmente, não sei quando se dará a mudança, pois o outro extremo não tem voz!!!

Beijinhos.

Fatyly disse...

Felizmente também não sou e a juntaria mais umas quantas medidas "ao seu jeito" que nem sequer deve imaginar as consequências como agora cortar 20% nas associações públicas e privadas e cooperativas e RAIO QUE O PARTA, que acolhem diariamente crianças.

Mas acredita que aproxima-se o FIM dele e da sua corja de bandidos que ele tão bem protege.

Anónimo disse...

Láparo e Larápio