28.1.13

Ao correr da pena VI

Tenho pena de não ter conhecido Sartre, Bertrand Russell, Camus, Yves Montand, Beauvoir e mais algumas pessoas de excelência, que preencheriam de uma forma perfeita o meu imaginário e promoveriam debates que não me cansaria de escutar.
No entanto conheci gente anónima fantástica que me ensinou imenso! Desde os familiares, passando pelos professores, não esquecendo as amigas/amigos e ultimamente os meus alunos. Tenho aprendido a sorrir com todos e é bom não esquecer que também se sorri a chorar, já que as emoções são o que de mais importante pode existir na vida. Angariar o sustento é necessário, mas não é isso que nos traz a felicidade!
(Mas numa coisa terei que dar a mão à palmatória: sem batata no estômago, não há emoções que resistam!)
Há alturas em que viramos páginas, precisamente porque as temos que virar, pois sem esse acto nunca chegaríamos ao fim do capítulo e muito menos ao fim da história.
Desejo continuar a emocionar-me, a viver a vida imaginando [supostamente] que ela é boa e que é capaz ainda de me trazer os sorrisos com que sempre sonhei e que, no fundo, sempre alimentaram os meus sonhos.
A estação de caminhos de ferro retrata bem o meu sentimento interior. Um lugar de partidas e chegadas, de encontros e desencontros, de despedidas e de abraços. Tudo isso aqui está agora.
E eis que o Chefe da Estação se prepara para dar a partida a este comboio...
A bandeira vermelha enrolada já acena ao fundo do cais e o trem começa a avançar.

4 comentários:

Mona Lisa disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Mona Lisa disse...

Assim é a vida!

Na próxima estação terás à espera o SORRISO!!!

Beijos.

Tétisq disse...

As estações de comboios são-me muito familiares. são os lugares de onde partimos mas também são os lugares que nos recebem.

Fatyly disse...

Como te compreendo tão bem e logo eu que já estive nesse cenário por três vezes...nunca pensando que estará próxima mais uma. A ver vamos e há que dar vazão às emoções más para darem lugar às boas.

Um abraço meu amigo!