Bom ler teu pensamento profundo abordando este tema "O tempo que você gosta de perder não é tempo perdido"... tantas vezes qustionaram-me de que me serve escrever poesia, que é perder tempo, que não sabe qual o objetivo de se ficar a escrever poesia e o mundo girando lá fora...
As vezes gosto de comentar teus "Pensamentos profundo" com um poema meu... cá está mais um (mais um dia de tempo ganho...)
Grito literário
Meio assustador é às vezes, Um grito literário Tentando arrumar as águas Num arremesso de fúria objetiva Em que as palavras saem, Como martelos esmagando o pendor E a altivez, de quem fere sem medir Ou sentir a insanidade das palavras Que proferem contra nós: OS POETAS.
Nada mais falarei Pois, o silêncio das palavras, Que ecoam no trovejar, De uma fúria silenciada Rasgam as barragens Que seguram à objetividade do pensamento Que se deforma consumido pela raiva E no âmago a vontade que perdura É uma explosão silenciada de mil sóis...
E num desvario total de inconsciência, Um grito sai na ponta de uma pena E se estrutura num verso, Com tinta de sangue fervente, De um vermelho em fogo... E antes que a angústia me tome, Num verso que não sei o seu fim As letras juntam-se, formam-se e dão corpo, Aos gritos o que me vêem d’alma Que ficam gravados no tempo... E no espaço se materializam...
E a revolta silenciosa, Forma um corpo mais duro que aço, Mais resistente que uma eternidade, Mais assustador que o mais profundo pesadelo Que a inconsciência pode imaginar... E as palavras se sucedem, Em loucos espasmos de imaginação. Espasmos de raiva contida Porque a arte não é para quem a vê: A arte é uma dádiva de quem a faz Não quero saber se gostam, se a apreciam O que mais pode importar num pensamento, É a liberdade de o dizer E nunca a mesquinhez de um comentário, Porque, se um pensamento existe: Um corpo vive Uma alma cresce.
Se nem a fúria dos mares, O mais profundo calabouço Ou a mais cruel prisão psicológica, Conseguiram calar a alma de um poeta, Então, libertem a visão das muralhas, Que vos assombram E vivam o esplendor das palavras, Uma das mais belas formas De uma alma se expressar.
...eu diria mais: é mesmo o único que não é perdido! (Hás-de encontrar em post anteriores uma C. Sampaio...sou eu na mesma...estava com outra conta do gmail aberta :))
15 comentários:
É viver!
Bjs.
Depende do que se está fazendo, \Beijokas
... o tempo só se ganha!!
:-))
Perder tempo com o que se gosta é duplicar o resto do tempo, fiz-me entender?
Bom ler teu pensamento profundo abordando este tema "O tempo que você gosta de perder não é tempo perdido"... tantas vezes qustionaram-me de que me serve escrever poesia, que é perder tempo, que não sabe qual o objetivo de se ficar a escrever poesia e o mundo girando lá fora...
As vezes gosto de comentar teus "Pensamentos profundo" com um poema meu... cá está mais um (mais um dia de tempo ganho...)
Grito literário
Meio assustador é às vezes,
Um grito literário
Tentando arrumar as águas
Num arremesso de fúria objetiva
Em que as palavras saem,
Como martelos esmagando o pendor
E a altivez, de quem fere sem medir
Ou sentir a insanidade das palavras
Que proferem contra nós: OS POETAS.
Nada mais falarei
Pois, o silêncio das palavras,
Que ecoam no trovejar,
De uma fúria silenciada
Rasgam as barragens
Que seguram à objetividade do pensamento
Que se deforma consumido pela raiva
E no âmago a vontade que perdura
É uma explosão silenciada de mil sóis...
E num desvario total de inconsciência,
Um grito sai na ponta de uma pena
E se estrutura num verso,
Com tinta de sangue fervente,
De um vermelho em fogo...
E antes que a angústia me tome,
Num verso que não sei o seu fim
As letras juntam-se, formam-se e dão corpo,
Aos gritos o que me vêem d’alma
Que ficam gravados no tempo...
E no espaço se materializam...
E a revolta silenciosa,
Forma um corpo mais duro que aço,
Mais resistente que uma eternidade,
Mais assustador que o mais profundo pesadelo
Que a inconsciência pode imaginar...
E as palavras se sucedem,
Em loucos espasmos de imaginação.
Espasmos de raiva contida
Porque a arte não é para quem a vê:
A arte é uma dádiva de quem a faz
Não quero saber se gostam, se a apreciam
O que mais pode importar num pensamento,
É a liberdade de o dizer
E nunca a mesquinhez de um comentário,
Porque, se um pensamento existe:
Um corpo vive
Uma alma cresce.
Se nem a fúria dos mares,
O mais profundo calabouço
Ou a mais cruel prisão psicológica,
Conseguiram calar a alma de um poeta,
Então, libertem a visão das muralhas,
Que vos assombram
E vivam o esplendor das palavras,
Uma das mais belas formas
De uma alma se expressar.
Reinadi Sampaio
Cruz das Almas, Bahia, Brasil.
esse é o melhor tempo perdido...
ººº
É um pensamento dúbio.
Correcto. É no trabalho que há mais tempo perdido!
Nem um pouquinho... mesmo aquele que não se faz nada!!
pois não.
é bem viver.
gostei!
Diria mesmo que é o tempo melhor passado =)
...eu diria mais: é mesmo o único que não é perdido!
(Hás-de encontrar em post anteriores uma C. Sampaio...sou eu na mesma...estava com outra conta do gmail aberta :))
É o ganho do prazer vivido!:)
Exatamente, é tempo bem empregado.
;)
Beijos.
Às vezes, quase sempre,
tenho a impressão de que
quanto mais tempo tenho,
mais eu desperdiço!...
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