24.11.11

Uma fotografia por dia... nº 2436

MFC - Pé de Meia
Bragança, 2011
Olhamos para esta arquitectura e conseguimos abstrair da barbárie que ela representava, já que o tempo se encarregou de nos distanciar dela... Porém quando vemos uma arma de guerra actual, até nos arrepiamos perante o seu poder destrutivo e no entanto o mesmo princípio cruel está subjacente às duas imagens!

24 comentários:

Fábio Martins disse...

Agora é belo mas antigamente eram usados como fortes e não viam isso como uma beleza, é certo.
Gosto da imagem e da sua história que ficou por contar

Janita disse...

Como muito bem dizes, o princípio das guerras é sempre o mesmo.
A luta pela posse.
As armas é que hoje são diferentes e mais destrutivas.

Nunca estive em Bragança, apesar de ter estado muito perto, pelo que não conheço o Castelo.
Fiquei agora a conhecer um pouco através do teu olhar.
Parabéns pela linda foto, Manel.
Beijinhos.

Mona Lisa disse...

Infelizmente a história é feita de morte , destruíção e horror!
Outrora ,ficaram os castelos, hoje património.
A guerra actual é ,a meu ver, mais cruel, pois a destruíção e morte de civis pode ser total. A sua história faz-se ,apenas, datando e fotografando.

Apesar de tudo, o princípio é o mesmo. O HORROR!A INTOLERÃNCIA!

Adorei a tua foto. SOBERBA. Um ângulo fabuloso.

Bjs.

.

Nadine Pinto | Fotografia disse...

Fui pesquisar e achei fantástico o estilo arquitectónico do castelo, mesmo giro. Fiquei ainda com mais vontade de conhecer essa cidade.

Rui Pires - Olhar d'Ouro disse...

Não me canso de repetir que este castelo e muralhas de Bragança, vale a pena visitar, é um dos mais bonitos deste nosso Portugal!

Boa perspetiva!

Valdeir Almeida disse...

As armas são atemporais, assim como as fortalezas onde elas são armazenas.

Abraços.

Especialmente Gaspas disse...

Esses sitios fazem-me sempre sentir algo mais forte... deve ser as vibrações do que lá se passou e que as pedras guardaram!

Fatyly disse...

Na maioria das vezes não encontro beleza alguma e penso sempre: construções feitas com sangue, suor e lágrimas!

Armas actuais ou não...um horror e hoje já mais distante ainda sinto o que é ficar "ausente de emoções onde as lágrimas secam e nos tornamos autómatos pela sobrevivência"!

Possa pá...vou sair daqui...

Naná disse...

Nunca tinha pensado nisso por essa perspectiva...

Sara disse...

Esta é uma reflexão muito pertinente. A mesma que explica as reticências a visitar o Coliseu de Roma de alguém com quem visitei a cidade. Na altura, não as compreendi totalmente, absorvida que estava pelo espírito do lugar. Mas acho que estas reticências não deixavam de ser sinais de humanidade.

Elisa T. Campos disse...

Linda arquitetura

E é assim infelizmente. Nos distanciamos de uma barbárie e vem
outra para nos relembrar.

Mas o olhar em outro ângulo nos faz sonhar.

Um abraço

Gi disse...

Mas a muralha é defensiva... Não é uma arma, antes uma forma de protecção.

greentea disse...

quem está no alto da muralha ...faz como a pomba...

Margarida Belchior disse...

... fazes bem em destacar a capacidade destruidora do ser humano ao longo dos tempos. Não podemos fazer de conta que ela não existe: ela existe e continua a manifestar-se de muitas e diversas maneiras: veja-se o que se passa com os mercados, com as troikas, com a perca de direitos, ... e como a forma como não exercemos os nossos deveres ... com o empobrecimento ...
... por hoje, como tratado de filosofia, já chega!! [agora ia por aqui fora e nunca mais parava!!]

:-))
... e tudo a pretexto de uma belíssima foto, de um castelo, uma fortificação, que tinha também um lado protector ... outro lado do ser humano que somos (tal como o outro, o destrutivo) ... e são as memórias nossas que transportamos.
:-))
Beijinhos grds

Canto da Boca disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Canto da Boca disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Canto da Boca disse...

A barbárie é mimética, se molda ao tempo e às vicissitudes dele.

"A barbárie nao é apenas um elemento que acompanha a civilizaçao, é dela parte integrante. A civilizaçao produz barbárie.

...

A democracia tem necessariamente de se recriar em permanencia. Pensar a barbárie é contribuir para a regeneraçao do humanismo. Logo, é resistir.lhe".

Edgard Morin, "Cultura e Barbárie Européias.

manuela barroso disse...

Prefiro lê-lo como defesa e proteção.
Agora, mais uma maravilha...

Remus disse...

Bem dito/escrito.
É algo que quando visitamos estes monumentos, poucos pensam.

Luna Sanchez disse...

Me dá a sensação de proteção, apenas, mas entendi o que disse.

Um beijo, seu moço.

Manuel Luis disse...

Por mim, vejo as pedras que são de mãos. As armas fico a imagina-las.

Paula Barros disse...

Realmente neste lugares fico com o belo da arquitetura, esqueço a barbárie.

GS disse...

... este belicismo que não abandona a Humanidade...

Sunshine disse...

Todas as fotografias tiradas em Bragança estão perfeitas (: