Parece uma foto tirada aqui na minha praia. E digo parece porque o mar é sempre diferente de sítio para sítio, de onda para onda, de momento para momento... E este areal parece-se com o meu, aquela cana podia ser minha... e a ausência de peixe também podia ser aqui!
8 comentários:
Podia mesmo!
Não o tenho à porta, mas tenho-o visitado.
Ahhhh...a minha cana ficou lonnnnnge!
Bjs.
Voltei!
A foto está FABULOSA!
Mais uma que bem podia ser tua.
Bjs.
é mesmo aqui
Bela foto como sempre
Também o tenho aqui bem perto, mas o meu, aquele que amarei para sempre onde ficou a minha cana ainda é mais belo, mas já fico contente em tentar imaginar que este é parecido com o meu lá longe, tão longe mas sempre cheio de peixe para felicidade dos que vivem do que ainda pescam!
Bom dia
com que então tens uma praia só tua?? Que chic !! ;)
Também tenho um gosto especial por ter, por vezes, uma praia só pra mim...Uma pequena ilusão que não faz mal a ninguém.
Tão bonita esta fotografia! Linda!
Ondas que descansam no seu gesto nupcial
abrem-se caem
amorosamente sobre os próprios lábios
e a areia
ancas verdes violetas na violência viva
rumor do ilimite na gravidez da água
sussurros gritos minerais inércia magnífica
volúpia de agonia movimentos de amor
morte em cada onda sublevação inaugural
abre-se o corpo que ama na consciência nua
e o corpo é o instante nunca mais e sempre
ó seios e nuvens que na areia se despenham
ó vento anterior ao vento ó cabeças espumosas
ó silêncio sobre o estrépito de amorosas explosões
ó eternidade do mar ensimesmado unânime
em amor e desamor de anónimos amplexos
múltiplo e uno nas suas baixelas cintilantes
ó mar ó presença ondulada do infinito
ó retorno incessante da paixão frigidíssima
ó violenta indolência sempre longínqua sempre ausente
ó catedral profunda que desmoronando-se permanece!
António Ramos Rosa
O Mar, o Mar...
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