As memórias que temos são difusas e não representam de todo aquela realidade. Também aquelas recordações que consideramos bem vivas têm esse véu que o Tempo e nós criamos. O que guardamos são interpretações dessa realidade vivida e não a própria vivência. São factos que já passaram pelo crivo do nosso olhar e que guardamos com o nosso ferrete.
4 comentários:
Concordo.
Mais tarde se as comparar-mos com as memórias de outras pessoas, relativamente aos mesmos factos, é que percebemos a diversidade dos "crivos" da memória.
Que boa visita lá e que boa surpresa aqui!
Pois é! Cada um de nós é um ser especial! Apesar de tudo o que nos torna iguais, somos irremediavelmente seres únicos. Um apelo à tolerância (no sentido da compreensão) é o que concluo desta sua reflexão!
"Vemo-nos" por aí!
:)))
Será que a realidade não é toda ela uma construção?
Construção de influências e de experiências daquilo que vai sendo o self.
Abraço
Será que a realidade não é toda ela uma construção?
Construção de influências e de experiências daquilo que vai sendo o self.
Abraço
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