Parece uma verdade de La Palisse, mas a conversa implica que se ouça o outro. Ela não pode ser a mera soma de dois monólogos. O outro tem que sentir que estamos ali por inteiro. A conversa é assim um possível significante da amizade. Um sinal de paridade.
5 comentários:
A comunicação de corpo inteiro... de coração aberto. Cada vez mais raro...
Essa capacidade de ouvir não é um processo simples. Implica a possibilidade de nos descentrarmos de nós mesmos. Para isso, é necessário
tolerar a "dor" de não estarmos permanentemente na ribalta, de nos abrirmos ao "diferente", descobrindo
então, como se "cresce" nesses momentos, como o maior prazer de habitar este "lugar estranho" é a possibilidade da recipricidade e do encontro. Mas, de facto, as mais das vezes vivemos num mundo de molólogos.
Falar sozinho não é nada agradável.
concordo plenamente! será que o Tozé leu isto??? precisava!
e as esculturas são lindas
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