Há dias de desânimo em que só nos apetece desaparecer. Imaginámo-nos mesmo a pensar que chegamos ao fim da linha. Sucede com todos. Não há que dar muita importância a isso, que amanhã é outro dia e tudo se desvanece. Temos sorte, que há alguns que atingiram esse estado e dele não saem, só lhes restando o não terem mais esperança! Não nos queixemos,pois.
5 comentários:
Um olhar de quem realmente não tem mais esperança.
É a imagem verdadeira de que um olhar normalmente nos diz tudo.
A esperança de vida de quem tem um olhar desses é de quem arrumou as malas definitvamente e de quem não vai mais voltar à vida.
Abraço.
magnifico post ....fico "derretida" quer dizer é tocante o olhar....bjo.
Isto do " fim da linha", o mesmo é dizer do sofrimento psíquico que pode conduzir ao desespero tem muito que se lhe diga... Quando estamos "mergulhados" na dor não somos capazes de ver para além da dor e nunca devemos esperar que as transformações se dêem por "magia",i.e,não dar importância, não pensar, que amanhâ é um novo dia... Não costuma dar grande resultado. Claro que a ideia de não atribuir uma importância excessiva tb. quer dizer não ficar entregue a ruminações e conseguir ver o raio de luz mesmo na noite aparentemente mais escura. Agora uma verdadeira modificação desse estado de espírito só se pode fazer verdadeiramente com "trabalho", com reflexão e, sobretudo, através de uma relação transformadora. Por exemplo: no simples gesto de ouvirmos um amigo e de conseguirmo-nos sentirmo-nos tocados pela sua dor e o transmitirmos já estamos a contribuir para que o dia seguinte possa ser diferente. Nada se faz por "magia".É nas Relações Humanas que estão contidas todas as potencialidades de transformação... Hoje já abusei.
Esqueci-me de acrescentar que "mergulhando" na fotografia percebemos que aqueles olhos olham um interior longínquo e que será preciso uma grande "âncora" para o trazer à tona. Diferente, apesar de tudo, das flutuações de humor do comum dos mortais.
Andando a “passear”, tropecei no se «blog». Já está nos meus Favoritos.
Não nego que o “perfil” meu deu um empurrão.
Dei uma gargalhada com o nome inesperado de alguns «blogs», da gente de que gosta. É uma das coisas que mais gosto. Rir-me até às lágrimas.
Depois foram os filmes. “Era uma vez…”, adorei. Já não me lembro muito bem do filme, mas a cena das gabardinas ficou gravada pelo humor. Quanto ao “Fim… “, nem imagina o que me penitencio, ainda por cima com Ralph Fiennes, que deve ter feito um Bendrix magistral, isto para lhe dizer, que li o livro em Setembro e caso tivesse “Perfil”, ele teria um lugar de destaque na estante.
O rosto da fotografia sugere-me muitas possibilidades, não me inspira propriamente desolação. É um rosto interessante e expressivo.
Boa noite.
P.S. Quanto ao nome, inspirei-me em Georges Sand
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