D. Paulinho ganhou aos pontos e, assim, a lei tem que ser cumprida!
Não há dúvida que se deve cumprimento à lei, sobretudo por uma questão de segurança e certeza jurídicas.
Todavia, o que se quer inculcar, com o mero cumprimento da lei, é a mistificação da identificação da Lei com a Justiça. Ora todos sabemos que este é um problema em constante debate no mundo do Direito e não só.
Este post pode servir de exemplo ao que atrás foi dito: trata o assunto de uma forma divertida, mas muito séria ao mesmo tempo.
Que a Lei tenda para a Justiça, esse é o seu caminho inexorável, mas apenas final e em construção permanente! Mas nada impede que, por vezes, se regrida para depois se poder avançar. É preciso ter-se como presente que a Justiça não é assética e estará sempre condicionada aos interesses predominantes de cada momento. Uma qualquer maioria legisla para proteger os interesses daqueles que a sustêm no poder e não necessariamente para produzir leis justas. A justeza da lei advem-lhe da interiorização que é feita pela generalidade dos cidadãos de que há um interesse primacial a defender: ela reflectirá um máximo denominador comum em que (quase) todos se possam rever.
Parece-me não ser, por agora, o caso presente.
O bloqueio naval desproporcionado pode não ser ilegal, mas também pode não ser justo e pode, com toda a certeza, ser politicamente indefensável.
A ver vamos o que nos reservam os próximos "rounds"!
2 comentários:
Depoimentos Impressionantes no Tribunal do Santo Ofício da RIAPA, cujo Réu pertence ao Blog BdE - II, de características Nazis.
Tenente Bigornas - ...se ele tivesse vivido na Alemanha nazi, pensa que teria sido o "homem dum forno"?
Ana Albergaria - Por tudo e por nada o réu justifica o injustificável e desculpa o indesculpável. Está sempre a destilar veneno contra os judeus. Dá-me a impressão que fica contente de cada vez que morrem judeus em atentados. Nunca li nada dele a condenar os terroristas palestinianos, nem os atentados. Portanto, se lhe dessem as condições, penso que seria capaz de ir mais longe. Já disse em palavras o que fará em actos, se tiver oportunidade. Mas vem logo gritar contra as acções militares do Estado de Israel. Sendo assim, está com os monstros que colocam bombas nos autocarros repletos de crianças judias. Qual é a diferença entre esses autocarros a arderem com gente lá dentro e os fornos crematórios de Hitler? Nenhuma diferença!
Extracto das Transcrições dos Registos Áudio
www.riapa.no.sapo.pt
Balatuca
Esta questão da legalização pode fazer com que muita gente perca o seu sustento. Por outro lado o que o Paulinho não quer é perder o apoio dos seus amigos cristão que lhe enchem os bolsos por trás! Que largue mas é a política e que se dedique a igreja lá do bairro! kamarrad http://euespankio.blogspot.com
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