9.3.13

Ao correr da pena XIV

Chove sem parar... e também Chove em Santiago
A paisagem toma-se de tons de cinzento. O som monocordicamente ritmado da chuva a cair  torna-nos amorfos e distanciados dos outros, como que ilhas isoladas que sulcam a água que amacia os caminhos...
Neste dia todas as pessoas são mais iguais, mais cinzentas, mais sós...
A chuva tem este triste sabor de uma igualdade imposta.
São dias sem imaginação!
Só aquele observador protegido pela vidraça de sua casa se poderá comprazer com este cenário!
... há sempre alguém que que é mais igual que os outros!

3 comentários:

Mona Lisa disse...

Chove sem parar quais saudades que doem e escorrem pelos olhos...

Beijinhos.

Ana disse...

O cinzento dos dias dá cabo de nós!
Um beijinho com muita cor.

Fatyly disse...

Acho que o S. Pedro já anda a abusar das limpezas...possa estou farta de chuva e frio.