Sanfins de Ferreira, Citânia, 2012
Não se via vivalma e de repente surge aquele rapaz de azul como vindo dos fundos dos tempos! Era quase uma imagem surreal. Caminhava devagar, como que observando tudo que calcorreava. Passou por mim sempre a olhar para o chão e prosseguiu a sua marcha indiferente a tudo...
6 comentários:
... quiçá pensando no "choque" que a vida lhe pregara.
Um texto que me tocou!
Nada escapa ao teu olhar de lince, à tua sensibilidade.
Uma foto linda e melancólica, onde o silêncio é rei!
Beijos.
Às vezes penso nisso...no chão que pisamos e como obstinadamente o olhamos...às vezes penso nisso, no que perco quando olho o caminho ... tenho que me lembrar mais vezes que num caminho há muito mais (tanto mais) do que apenas chão.
Também tu lhe deves ter parecido surreal?
As vezes cruzo com pessoas assim.
Realmente surreal.
Tu e ele...dois caminhantes e amantes da natureza!
Gostei tanto da foto e da história que a acompanha!
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